Judá, um dos filhos de Jacó, se afastou de seus parentes e se casou com uma mulher cananéia. Teve 3 filhos que foram criados sem o temor do Senhor. Tamar era a esposa de seu filho primogênito Er. Ele era tão perverso que “o Senhor o fez morrer”.
Ela não teve filhos com ele e foi dada como esposa a seu cunhado Onã (essa atitude fazia parte da lei do levirato, para que seu esposo ainda tivesse o nome preservado, uma vez que os filhos que ela tivesse com o cunhado seriam considerados do primeiro marido)
Onã era mau, egoísta e avarento. Não quis que ela tivesse filhos, pois seriam considerados de seu irmão e assim teria que dividir herança com eles. O Senhor tirou a vida dele também.
Judá tinha outro filho, que não foi dado por esposo a Tamar, por ser ainda jovem. Ela teve que voltar desamparada para a casa de seu pai. Mas, com o tempo, percebeu que seu sogro não daria Selá como marido a ela. Então com astúcia e coragem ela armou um plano para ter filhos e gerar descendência a seu marido.
Tamar se vestiu de prostitura e teve relação com seu próprio sogro e ficou grávida de gêmeos. Leia a história em Gênesis 38 depois. De seu filho Perez descendem Boaz, o rei Davi e Jesus. Seu nome entrou na genealogia de Cristo, o Salvador do mundo (Mt 1:3), pois ela foi determinada em conseguir os seus direitos.
Nessa história vemos a graça de Deus reinando apesar das imperfeições dos seres humanos. Nosso Deus tem o controle da história!
Para refletir: